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ONU pede que governos apoiem agricultura familiar
Segundo Ban Ki-moon, países devem contar com políticas que propiciem um desenvolvimento rural equitativo e sustentável

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediuaos governos para aumentarem o apoio à agricultura familiar em defesa do desenvolvimento rural e do combate à fome, informou a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO). Em mensagem divulgada na quarta-feira (5) no Fórum Mundial sobre Agricultura Familiar, que acontece em Budapeste, Ban Ki-moon defendeu ajuda aos agricultores familiares, especialmente às mulheres e aos jovens, por meio de políticas que propiciem um desenvolvimento rural equitativo e sustentável.
Segundo o secretário-geral da ONU, é necessário financiamento ao setor de infraestrutura para reduzir a quantidade de alimentos que se perde depois da colheita, devido à falta de capacidade dos pequenos produtores para armazenar, processar e transportar seus produtos, assim como para serviços financeiros vitais, como o crédito e os seguros.
Assinalando que o Ano Internacional da Agricultura Familiar, que se celebra em 2014, é um apelo aos compromissos, Ban Ki-moon lembrou ainda que os agricultores familiares são particularmente vulneráveis às consequências das alterações climáticas, como as condições meteorológicas extremas, as secas e as inundações.
Ao discursar no fórum, o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, reiterou as palavras de Ban Ki-moon e adiantou que um estudo recente em 93 países mostra que a agricultura familiar representa mais de 90% do total das explorações agrícolas. “Além de produzirem uma grande parte dos alimentos que comemos, os agricultores familiares são, de longe, a maior fonte de emprego no mundo”, sublinhou José Graziano da Silva.
O diretor-geral da FAO destacou ainda o papel dos agricultores familiares na manutenção da biodiversidade agrícola e dos recursos naturais, chamando atenção para a importância de protegê-los das crescentes ameaças ao acesso tradicional à terra. 
Fonte:


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Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

Criado no ano de 2003, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), é uma ação do Governo Federal que colabora com o enfrentamento da fome e da pobreza no Brasil e fortalece a agricultura familiar. O projeto utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações.
Como funciona
Parte dos alimentos é adquirida pelo governo diretamente dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, para a formação de estoques estratégicos e distribuição à população em maior vulnerabilidade social.
Os produtos destinados à doação são oferecidos para entidades da rede socioassistencial, nos restaurantes populares, bancos de alimentos e cozinhas comunitárias e ainda para cestas de alimentos distribuídas pelo Governo Federal.
A compra pode ser feita sem licitação. Cada agricultor pode acessar até um limite anual e os preços não devem ultrapassar o valor dos preços praticados nos mercados locais.

Para saber mais, escreva para paa@mda.gov.br

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MDA divulga lista de produtos da agricultura familiar com bônus
Publicação: 10/03/2014 

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) divulgou a lista de 22 produtos que terão bônus no pagamento do financiamento, no âmbito do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (Pgpaf). A portaria com a decisão foi publicada nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial da União.

Os preços de mercado e o bônus de desconto são referentes ao mês de fevereiro de 2014 e válidos para as culturas plantadas no período de 10 de março a 9 de abril de 2014.

O bônus para o financiamento vai beneficiar a produção de arroz em casca natural, babaçú (amêndoa), banana, batata, borracha natural cultivada, borracha natural extrativa, cacau (amêndoa), café arábica, cana-de-açúcar, castanha de caju, cebola, feijão, feijão caupi, juta/malva (embonecada) , leite, manga, maracujá, pequi (fruto), piaçava (fibra), sorgo, tomate e umbu (fruto).

Com a ajuda do programa, o agricultor familiar paga os financiamentos de custeio e investimento com um bônus (desconto), que corresponde à diferença entre o preço de mercado e o preço de garantia do produto, em caso de baixa de preços no mercado.

O Pgpaf é uma das ações de apoio ao setor que integra o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e tem como objetivo garantir a sustentação de preços da agricultura familiar e estimular a diversificação da produção agropecuária.

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Dilma: governo destina R$ 21 bilhões para  financiar a agricultura familiar

Segundo a presidente, os agricultores estão aproveitando o crédito barato do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para expandir a produção e comprar máquinas e equipamentos

Publicado em 24/02/2014, às 10h26


Foto: ABr
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (24) que o governo destinou R$ 21 bilhões para financiar a safra de 2013/2014 da agricultura familiar, dos quais R$ 13,7 bilhões já foram contratados pelos pequenos produtores. Segundo ela, os agricultores estão aproveitando o crédito barato do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para expandir a produção e comprar máquinas e equipamentos.
“São mais tratores, mais caminhões, equipamentos de irrigação e resfriadores de leite, aumentando a produtividade nas lavouras e nas criações da agricultura familiar”, disse.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma informou que o pequeno agricultor também pode se beneficiar das inovações tecnológicas. “No Pronaf Inovação, o crédito é bem barato para incentivar o cultivo protegido de hortifrutigranjeiros, para a automação da avicultura e da suinocultura, e também para atualização tecnológica da bovinocultura de leite.”
A presidenta explicou que o fortalecimento da agricultura familiar também inclui o apoio à comercialização dos produtos por meio da compra de uma parte dos alimentos produzidos nas pequenas propriedades e cooperativas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O orçamento do PAA somado ao orçamento do Pnae para 2014 é cerca de R$ 2 bilhões.
“Esses programas, o PAA e o Pnae, são muito importantes, porque, primeiro, garantem renda certa aos produtores; segundo, eles colocam produtos frescos e saudáveis na merenda escolar das crianças, nas creches e nos hospitais. E, finalmente, eles movimentam a economia dos pequenos municípios”, ressaltou.

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